- Que pergunta é essa, que te deu filho?
- Acreditarias. Se o teu mundo fosse mais do que noticiários tristes. Se a tua memória lembrasse os sorrisos que tinhas quando eras criança, se o cheiro dos campos se trouxesse à lembrança.
Os momentos em que o sol desce à terra e que tu para o saudares te deitavas na erva.
Não te lembras Pai?
Das vezes que corrias, porque adoravas a chuva. Das tardes que rias nos castelos de espuma.
Pai?
Sentias Deus tocar-te, por te tocar o ar... E a Natureza, como ela te abraçava!
Acreditas no amor?
(...)
Acho que não Pai...
Se acreditasses ainda te lembravas como ela te amava.
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