“Esta tristeza que trago”
Nem sequer é minha!
Nem é tua,
Senhora do fado.
É apenas semblante.
Alguém que vizinha,
Alguém da rua,
Que se aproxima
Chega perto,
Bem depressinha.
E sem notar a lua
Torna-se impossível fazer-me sua!
Mas é triste…
E triste, sem querer,
Foi assim que a recebi
Logo que partiste.
Tornei-me escravo.
Foi-me cegando sem saber
Essa ausência de ti,
Que te me deu a perder!
“Esta tristeza que trago”
Ainda ouço sem ver.
E tudo o que aprendi
“Agora é que eu percebi”
Kum
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