sábado, março 14, 2009
Gosto em sentidos.
Gosto quando tudo está consumado.
Quando me preenche o sol,
Seguindo o seu caminho
Junto ao céu do horizonte,
Reflectindo-se na lua,
No seu jeito espelhado,
Pedindo a outra estrela que me encontre.
Gosto quando a música que oiço entoar cá dentro
Se desprende.
Como se transforma numa alegre revolta
Sempre que percorre o meu corpo!
Faço-me adormecer à medida que anoitece,
Sinto que ninguém me compreende
Mas que tudo me solta
E na volta, me amarra ao porto…
E gosto.
Todo o eu é sensorial.
Experimento cada linha da minha mão,
Tenho todos os sentidos,
Hiperssensibilidade
E mais do que aquilo que me dá a propriocepção.
E lembro as crianças. Como gosto
Das crianças que brincam dentro de mim,
Das diferenças perfeitas dos seus mundos,
Que me fazem os dias a sorrir
Nem que seja só por segundos.
Gosto! Gosto de tudo consumado
Sim!
Embora me sinta.
Kum
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